Mais do que o dinamarquês Martin Braithwaite, o uruguaio Arezo ou até o chileno Aravena, mais até do que a volta de Diego Costa, minha maior curiosidade envolve o menos comentado dos reforços desta janela: Monsalve. Ou Miguel, como prefere Renato.
O meia de 21 anos que o Grêmio trouxe da Colômbia vem para substituir Cristaldo. Não lembro de uma partida sequer, depois que o camisa 10 engrenou, após sair no intervalo contra o São Luiz e ficar fora do Gre-Nal, de o Grêmio não cair muito de rendimento toda vez que ele é substituído. É matemático.
A posse da bola diminui. No campo, vê-se a alteração na cadência, na movimentação ofensiva menos fluída, na circulação da bola menos natural. Os zagueiros suspiram: não sofrerão na perseguição, já que ele consegue mudar de direção no lance rapidamente, com a bola no pé. A produção ofensiva cai.
Cristaldo sai por cansaço? O adversário cresce. Então, se Miguel Monsalve entrar como Arezo no segundo tempo, mantendo o tônus, muda a vida do Grêmio. Seja para manter o nível no próprio jogo ou dar descanso de verdade a Cristaldo, poupando-o de uma partida inteira.
Antes de Monsalve, que pode receber chance contra o Athletico-PR neste domingo (3/8), as opções eram Du Queiroz e Galdino.