Foi o clássico jogo rifado. O que é rifa? É quando você compra um bilhete para ganhar algo. Como são muitos números, é mais difícil. Só com muita sorte. Obrigado a escalar time todo reserva para competir na terça-feira (20) diante do Fluminense, o Grêmio perdeu ao natural por 2 a 0 para um Bahia entrosado, 100% titular e com dinheiro árabe por trás.
Não havia agir de outra maneira, por causa do calendário. O Bahia é um time que luta no alto da tabela. Não usa ponteiros. Thaciano e Everaldo são os atacantes. Joga por dentro, controlando o meio-campo, fazendo do lateral-direito Santiago Arias o atacante de lado.
O Grêmio não conseguiu reter a bola. Viu o adversário trocar passes pela faixa central e, rondando a área, fez 2 a 0 com a lei do ex duas vezes: Thaciano, ambas de cabeça. Renato colocou o time no contra-ataque, com Nathan e Aravena pelos flancos, Diego Costa na frente e Monsalve por trás deles.
Coletivamente, foi engolido pelo Bahia, mas pelo menos dois jogadores encheram a torcida de esperança. O lateral-esquerdo da base Zé Guilherme marcou forte e jogou. Surpreendeu positivamente. Que o Grêmio lhe dê mais carinho do que deu a Cuiabano, hoje no Botafogo.
Mas nada foi melhor do que Monsalve. Que ele cria e dribla já se sabia, mas no Jaconi mostrou que sabe marcar, algo que Cristaldo tem enorme dificuldade. Desarmou e deixou adversários no chão com o corpo.
Uma outra faceta do jovem colombiano emergiu, colocando por terra a tese de que é magrinho e não sabe defender. Será muito difícil Renato não arrumar um lugar para ele no time, tal o nível de suas atuações.