Não é do histórico de Renato tirar coelhos da cartola, ainda mais quando abre vantagem. O técnico do Grêmio surpreende e monta um novo xadrez quando sofre com ausência de peças ou crise técnica. Não é o caso. Ao contrário. Ele conseguiu melhorar o time, que chegou a estar afundado no Z-4. Saiu da Copa do Brasil nos pênaltis, recuperou fôlego no Brasileirão e chega ao Maracanã precisando só do empate para ir às quartas de final da Libertadores.
A volta dos três zagueiros, saindo Pavon, não seria surpresa. Não é invenção. Parte dessa retomada possível contou com Jemerson, Rodrigo Ely e Kannemann a proteger os lados. João Pedro e Reinaldo, especialmente, sofriam. A lista de relacionados sugere linha de cinco à frente de Marchesín.
Renato relacionou cinco zagueiros mesmo sem Rodrigo Ely, suspenso. São eles Gustavo Martins (não jogou contra o Bahia: outro indício), Geromel, Kannemann, Jemerson e Natã.
Para o Alfredo Jaconi, cujo plano era o 4-2-3-1, Renato levou quatro zagueiros e cinco volantes. Para esta terça-feira (20), repare, é o contrário. Du Queiroz sobrou da lista para dar lugar a Natã Felipe.
O Grêmio está pensando em dar a bola ao Fluminense e fechar os corredores, trazendo o inimigo para dentro, onde estarão Dodi e Villasanti. A ideia é obrigar o time de Mano a girar a bola até que um erro ou desarme acione o contra-ataque.
Empate basta. É só não levar gol. Sabe aquela imagem do regulamento debaixo do braço? Essa.