A partir de quarta-feira (14), o Inter começa a jogar a sua última cartada. A sua Copa do Mundo. A última fronteira. Se não ultrapassá-la, as visões serão muito negativas ao virar para trás. São os cinco jogos em atraso em relação ao Corinthians, primeiro dentro do Z-4.
O Palmeiras, primeiro do G-4, tem os mesmos cinco a mais sobre o Inter, mas pensar nisso sem vencer há 12 jogos, sendo oito no Brasileirão, hoje soa como piada. Se somar 50% desses 15 pontos já é caso de festa na Goethe. Afastaria-se do pântano. Iria para a primeira página, imagine só.
A "estreia" é contra o Juventude, no Beira-Rio. São os três pontos mais importantes da Copa Asterisco. A outra data definida é Cruzeiro, em Belo Horizonte, no dia 28. Fora, ainda tem o Bragantino. As outras duas partidas em casa são terríveis: Fortaleza e Flamengo, vice-líder e terceiro colocado.
Viram só como sete pontos na Copa Asterisco já estaria ótimo? É o mundo real. É o que restou. O torcedor tem de entender isso. Respirar fundo e ser resiliente, em nome da instituição, esquecendo seus vilões no campo e nos gabinetes. É ele, o torcedor, quem mais vai sofrer se a queda vier.