O hepta do Grêmio reduziu a vantagem do Inter desde o primeiro Gauchão. Agora está 45 a 43. Estádios abarrotados, cornetas institucionais dos campeões nas redes sociais, titulares poupados na Libertadores. Os Estaduais terminam 2024 valorizados.
O futebol brasileiro nasce, e depois cresce para ganhar o mundo como nenhum outro, de uma mãe chamada rivalidade regional. "Se queres ser universal, começa por pintar tua aldeia", dizia o escritor russo Liev Tolstói.
Viva a aldeia, a mais universal de todas as casas.
Aldeia universal
O Ceará impediu o hexa do Fortaleza e empatou com o rival em títulos estaduais na história: 46 a 46. O Vitória ganhou após sete anos de seca, mas ainda leva um vareio no total, que marca 50 a 30 para o Bahia.
O Cruzeiro, além de permitir o penta do Galo, viu o rival esticar a distância em Minas Gerais para 49 a 38. No mais antigo estadual, o tri do Palmeiras foi sua faixa 26 desde 1903, aproximando-se das 30 do Corinthians. São Paulo e Santos têm 22 cada um.
No Rio de Janeiro, o Flamengo ergueu a taça 38, contra 33 do Flu, 24 do Vasco e 21 do Botafogo. No Paraná deu Athletico-PR, mas o Coritiba lidera no geral por 39 a 28.