O ideal era Marcelo Grohe, mas o Grêmio encontrou uma alternativa que pode funcionar. Trocou Gabriel Grando, 24 anos, por Rafael Cabral, 33, nos acréscimo da janelinha dos Estaduais, que termina nesta sexta-feira (19).
O novo goleiro titular gremista falhou na final do Campeonato Mineiro e na Sul-Americana, contra o Alianza Lima. Caiu em desgraça com a torcida do Cruzeiro. Vive crise técnica, ok, mas foi ídolo e líder.
O problema é que o Cruzeiro virou um triturador de reputações. Wesley, agora elogiado no Inter, saiu de lá corrido pela torcida. A paciência do cruzeirense é zero. A esperança com a SAF vai aumentando a irritação a cada fracasso, como a eliminação humilhante na Copa do Brasil para o Sousa.
Marchesín e Caique tiveram chances de sobra no gol gremista. O Grêmio tinha de agir. A omissão é o pior dos erros. Rafael Cabral passou por Itália e Inglaterra. Não foram em clubes da nata da Europa, mas lhe deu cancha. É três anos mais jovem do que Marchesín. Não é aquele nome de brilhar o ouro da torcida tricolor, mas a tentativa é válida. Se o time o ajudar se defendendo melhor desde lá na frente, melhor ainda.
