Recebi muitas mensagens de gremistas, contestando parte da minha análise sobre o cerne da crise técnica momentânea do time, que das últimas sete partidas venceu o Atlético-MG e tropeçou em adversários do Z-4.
Antes de questões táticas como três zagueiros ou não, entendo que os dois melhores jogadores em 2023 estão mal, o que puxa o coletivo para baixo. São eles Bitello e Luis Suárez.
Os leitores concordam integralmente no que diz respeito a Bitello. Ele sumiu, seja por desgaste após tanto tempo marcando por ele e Cristaldo, quem sabe em razão da cabeça numa transferência para Europa ou apenas por má fase mesmo.
Mas muito discordam quanto a Suárez. De fato, ele não está jogando exatamente mal. Luta, finaliza do jeito que dá, aparece, sai da área, busca o passe. Zero omissão. Ele não se esconde.
Só que a régua dele é outra — esse é o ponto. São seis jogos de seca. O Grêmio não paga R$ 2 milhões por mês para o Pistolero ser nota 7 sem gols, e sim artilheiro acima da média.
Fora de casa, na temporada, ele só foi ao placar contra Caxias e Ypiranga. É pouco. Diante de adversários mais qualificados, na Copa do Brasil e Brasileirão, a veia artilheira caiu.
Em tempo: claro que um craque feito o uruguaio, com ou sem dor no joelho, voltará a carimbar a rede. Mas tem de ser logo. Já contra o Fluminense, domingo (13), na Arena.