Ele começou errando pênalti e arriscado de encerrar sua carreira em Copas na primeira fase, mas jamais duvide dos gênios. Bastou a Argentina dar-lhe suporte coletivo, com as entradas do volante Enzo Fernández e do jovem e incansável atacante Julian Álvarez pela direita, sem o cansado Di María, que Messi foi entrando na Copa do Mundo.
Foi o que se viu no 2 a 1 sobre a Austrália, no Ahmed bin Ali, em Al Rayyan.
A ideia do técnico Lionel Scaloni é jogar por ele e para ele. Uma classificação em ritmo de treino, com amplo domínio sobre a esforçada Austrália, que resistiu até Messi abrir o placar. Julian Álvarez — olho nele — ampliou.
A Austrália assustou ao descontar em um gol acidental e, logo em seguida, só para dar emoção, quase empatou na única jogada de drible da história australiana. Mas seria criminoso, pelo desempenho de ambos.
Messi vive. Com esse, mil jogos. Sua próxima parada antes da semifinal com o Brasil, se tudo der certo, é a eficiente anti-Holanda de Van Gaal, que em nada lembra as origens laranjas de futebol ofensivo.