Foi a torcida de um clube de massa, que começou a se mobilizar desde o apito final no Chile, o grande craque da virada épica. O time até falhou. Tomou o primeiro gol como vinha tomando, em erros individuais bisonhos. Deprimiu-se. Só voltou a si porque o estádio jamais desistiu.
A torcida gritou. Sacudiu cada jogador. Deu aula de acreditar sempre. O empate veio assim, no bate-rebate de uma bola que sobrou para o lúcido Alan Patrick. E assim se deu até o 4 a 1. Neste cenário de bravura, de mais luta do que técnica, alguns personagens.
Alemão foi gigante, arrastando zagueiros na marra, às vezes contra três. Além do gol do 3 a 1, participou dos outros. Pedro Henrique tem limitações, mas é valente. Edenilson, em jogo decisivo, justiça seja feita, foi destaque. Bustos e Pena, descontados, sacrificaram-se. Taison foi enorme quando Alan Patrick se lesionou. Colocou o jogo no bolso.
O Taison dos velhos tempos, veloz e letal. Eis o episódio fantástico (chegou a estar perdendo de 3 a 0 no confronto) para acreditar em título e se ver de um jeito diferente de que o Inter precisava. A propósito: estaria nascendo um novo Inter na mão de Mano Menezes?