E o Inter de Medina segue batendo recorde de vexames. Após Globo, goleada em Gre-Nal, derrotas em Gauchão e um ponto com o 9 de Octubre, agora empata em casa com um time com seis anos de vida quase amador, que nunca havia jogado fora do Paraguai. A lesão de Edenilson a 30 minutos do primeiro tempo petrificou uma equipe que se abate com qualquer suspiro.
Medina escolheu Caio, que precisa de espaço, em vez de alguém para pensar o jogo. D’Ale, Boschilia ou Estevão seriam óbvias melhores opções. Mas, se não aproveita a base, como colocar Estevão na ruim? O gol paraguaio nasce em erro coletivo. Com 81% de posse de bola colorada, o Guaireña só esperava balão em contra-ataque. E o Inter caiu nessa. Perdeu a bola, não agiu para retomá-la imediatamente, permitiu a metida às costas de Bustos.
A certa altura, após vaias e intervalo, novo absurdo. Medina trocou Maurício, que cria, para empilhar atacantes, trazendo Alemão ao lado de Wesley. O segundo tempo foi de salve-se quem puder. Uma bagunça. D’Ale em campo faltando cinco minutos não existe. Gabriel, sem ter a quem marcar, poderia ter saído antes. O empate veio em tom épico, o que é ridículo. O Inter de Medina virou um time que não ganha de ninguém. Será eliminado na Sul-Americana. O risco de Série B é flagrantemente óbvio. Só não vê quem não quer.