Um centroavante sai por mais de R$ 100 milhões limpos, catapultando o clube a sair do buraco financeiro. Seu substituto, logo na estreia, faz gol e deixa o Beira-Rio como o melhor em campo. Melhor, impossível. Parece o começo de um conto de fadas, certo?
Sim, pode ser. Mas é início de temporada. É Gauchão. Não dá para tirar conclusões precipitadas.
Agora, é fato que, na vitória por 2 a 0 sobre o organizado e bom União Frederiquense, Wesley deu prosseguimento a todos os lances para os quais foi chamado. Girou e cavou falta perto de área. Deu passe de primeira Taison perder gol incrível. Sofreu e converteu pênalti. Trabalhou bem pivô o se desenvolveu até com desenvoltura pelos lados.
Não fosse D’Alessandro entrar e fazer um belo gol de falta, Wesley seria o dono da festa. Com Liziero e David apagados em meio aos testes de Cacique Medina (os dois volantes de mais mobilidade não funcionaram), Wesley surpreendeu. Não pela qualidade reconhecida, mas pelo longo tempo sem jogar e vindo de grave lesão.