O Inter mereceu vencer o Gre-Nal desse sábado (6) por vários motivos. Primeiro, porque foi mais lúcido nos momentos decisivos. O gol de Taison é de uma frieza impressionante. Edenilson está defendendo, disputando com Douglas Costa, mas arranca sem ser perseguido pelo camisa 10 tricolor. A bola aérea longa de Edenilson, achando Taison do outro lado, é de cinema, assim como a frieza do camisa 10 colorado no cabeceio de sinuca. A partir daí, o Grêmio ruiu.
Nunca mais conseguiu ao menos tentar algo lógico, ordenado. Douglas Costa e Ferreira desapareceram. Rafinha fez uma de suas piores partidas. Taison faz o gol as suas costas. Vanderson ser reserva é um absurdo, assim como a demora de Vagner Mancini em colocar Campaz. Ele tinha de ter entrado já no intervalo.
O Grêmio terminou o jogo com Thiago Santos, que erra passes e faz faltas. A semana que o Inter teve sem jogo ajudou a matar o Grêmio na segunda etapa. Com uma raça e entrega impressionantes, o Inter a potencializou. Um pouco mais de apuro no contra-ataque e teria ampliado, enquanto o Grêmio tece chances, mas só no Aleatório FC. Não caiu, mas vai ser difícil se reerguer com esse tipo de “reação”: quatro derrotas em cinco jogos, uma delas no Gre-Nal e toda a sua simbologia. E o Inter se credencia a Libertadores, seja direta ou pré.
BRIGA ANUNCIADA
Há anos defendo o mesmo mas provocações de jogadores como a de Patrick, que gerou toda a confusão. Quem provoca diz que o futebol está chato. Quem é alvo acusa falta de respeito. É SEMPRE assim. Os jogadores do Grêmio cantam minuto de silêncio “para o Inter morto” há dois anos. Claro que isso ia engasgar, assim como ficou engasgada a valsa de Sasha pelos 15 anos sem título. E assim sucessivamente, recuando no tempo até a fundação de ambos.
É patético o Gre-Nal outra vez terminar em briga, ainda mais para times que nacionalmente não ganharam nada este ano e acumulam fracassos. É hora de os cartolas agirem e proibirem esse tipo de flauta. É o melhor a fazer. O mais prudente.