Que jogo maluco. Quando o Grêmio parecia melhor, tomou o primeiro gol. O segundo, também de Vitinho, veio como consequência da expulsão de Jhonata Robert. Se 11 contra 11 é complicado, imagine com um a menos.
Aí, milagrosamente, Borja e Ferreira empatam e quase viram o jogo quando o Grêmio era uma confusão só em campo, com apenas Bobsin de volante, já sem Campaz e cheios de atacantes. Abriu-se de forma suicida. Pelo jogo, ponto somado. Pela luta contra o rebaixamento, dois pontos perdidos. Fico com a segunda opção.
O Flamengo deu espaço farto. Não chutou a gol no primeiro tempo. Mas o Grêmio parecia crer que as coisas se resolveriam por osmose. Não é assim que funciona. Mancini demorou a mexer: Douglas Costa, mesmo longe dos 100%, tinha de ter entrado no lugar do amarelado Jhonata, que estava fora do tom. Era óbvio que seria expulso. Falei antes na transmissão de Rádio Gaúcha.
Rafinha foi burocrático. Vanderson demorou a entrar. Um vacilo gigantesco, que agora exige vitória com o Bahia. E nem assim será suficiente para sair do Z-4 na rodada.
