O pior da derrota medonha do Grêmio para os reservas do Athletico-PR, na Arena da Baixada, foi a maneira como ela aconteceu. O time todo ruiu.
Então, aquela ideia de vitórias sobre Ceará e Flamengo com rendimento ascendente escorreu pelo ralo. Com três volantes, a solidez defensiva foi abaixo de zero.
Tomou dois gols. Depois, no intervalo, com Douglas Costa e Léo Pereira e sem Lucas Silva e Alisson, tomou outros dois, embora ao menos tenha feito dois gols de honra.
Os volantes não acharam Nikão e nem Pedro Rocha. Também não ajudaram na saída de bola, a defesa inteira errou passes a valer, com destaque para a péssima jornada de Rafinha, e o ataque inexistiu, restrito a ligações diretas.
Um dos gols do Grêmio foi sem querer, de Vanderson, que queria cruzar. O Athletico abriu 4 a 1 e poderia ter feito mais se não tivesse relaxado. Além do sofrimento para atacar, a ideia de se ajeitar atrás para depois arriscar na frente desabou.
O Grêmio do Maracanã ganha do Sport. O da Baixada, não.
Eis a dúvida cruel, a ser respondida contra Sport e Cuiabá, os dois próximos confrontos. Qual o verdadeiro estágio do Grêmio de Felipão, que só passou uma rodada fora do Z-4 em 20 partidas no Brasileirão?