Antes do Inter, o técnico Diego Aguirre recebeu proposta oficial do Corinthians, quando Vagner Mancini foi demitido. Lembre-se que ele treinou o São Paulo. O uruguaio pensou, examinou, agradeceu. Recusou.
Vamos combinar que, mesmo longe de seus melhores dias, trata-se de uma potência nacional. Mano Menezes chegou à Seleção ajeitando o Corinthians na Série B.
Quando o Inter veio, na sequência, Aguirre aceitou na hora mesmo com limitações financeiras e de elenco. Aguirre é grato ao Inter por ter-lhe aberto as portas do Brasil.
Depois do Inter, trabalhou no Galo e no Morumbi. Desde então, sondagens e propostas de clubes brasileiros são rotina em sua carreira. Ele se sente em casa no Beira-Rio.
— No Corinthians começaria do zero. No Inter, não — disse a um amigo, com orgulho por ser um raro estrangeiro que volta a trabalhar em um mesmo clube brasileiro.
Mas o olho brilhou mesmo com uma palavra especial para os uruguaios: Libertadores. Agora é muito mais difícil do que naquela campanha que parou na semifinal em 2015, mas Diego Aguirre acredita que pode ir longe.