Era crônica anunciada que o nome de Paulo Roberto Falcão surgisse para trabalhar no Vasco como gerente. Por dois motivos. O primeiro é o novo presidente. Jorge Salgado era diretor de seleções da CBF em 1991, quando o craque assumiu o comando técnico brasileiro. Criou-se uma amizade que já dura 30 anos.
O outro motivo é que, nos bastidores do futebol, já se sabe de uma decisão do lendário camisa 5: além da casamata, Falcão agora está aberto a projetos nos quais coloque sua experiência, conhecimento e rede mundial de relações para fazer a interface entre bola e gabinete.
O nome do cargo é o de menos. A ideia é essa.
Na nota oficial em que nega qualquer contato antes da posse, Salgado diz que "Falcão tem profundo conhecimento fora das quatro linhas, é um estudioso e tem portas abertas e respeito em qualquer círculo do futebol".
É óbvio que um Falcão dirigente seria lembrado não só pelo Vasco de Salgado, mas por outros clubes ali adiante. Assim como seria lógico, obrigatório até, pensar no Inter entre eles, penso cá com meus botões.