O outubro sem Libertadores está rendendo para o Inter, que vestiu camiseta rosa em alusão à campanha contra o câncer de mama neste domingo, diante do Vasco, no Beira-Rio, uma grande sacada da direção colorada. O uniforme é um sucesso entre homens e mulheres, além de passar uma mensagem solidária e de consciência social.
Quatro vitórias seguidas, da maneira como o Inter alcançou com o tranquilo 2 a 0 sobre o Vasco, no Beira-Rio, com lesões em série, elenco reduzido e menos poder financeiro do que Galo e Flamengo, é uma façanha quase ao fim do primeiro turno. O Inter é líder isolado, ainda que com um jogo a menos. O Atlético-MG joga nesta segunda-feira com o Bahia.
Foi vitória e rendimento na cartilha do técnico argentino Eduardo Coudet, sem dúvida alguma: no conceito, no modelo de jogo e estratégia. Tudo deu certo. Não houve sofrimento.
Fez o resultado no primeiro tempo, com marcação alta, pressão para retomar a bola quando a perdia e, o melhor: boa atuavam da linha de meias (Marcos Guilherme, Edenilson e Patrick). Eles infiltraram na área e ajudaram na transição e na marcação. Na volta do intervalo, bloco mais baixo para “descansar” na partida. Tem Libertadores na quinta, contra a Universidad Catolica.
Mesmo diminuindo o ritmo, o Inter teve mais posse de bola e finalizações. Dominou e controlou as ações como quis. Galhardo segue iluminado. A bola chega no pé dele e algo acontece. Uma atuação tão madura e superior que até Rodinei não atrapalhou. Rodrigo Dourado e Yuri entraram. Serão titulares ainda este ano.
O Inter é líder na cartilha de seu técnico argentino.