A situação dos jogadores da Divisão de Acesso é mais do que dramática. Enquanto os esforços naturalmente se direcionam para a conclusão do Gauchão, todo atrapalhado em razão de as autoridades liberarem o recomeço justamente no pior momento da pandemia, quando era possível fazer isso antes, com números controlados, a Série B agoniza.
Está faltando dinheiro para colocar comida na mesa. Em tese, é para o campeonato voltar em setembro, mas não há data. Alguns clubes usaram a MP da redução salarial e suspenderam contratos, pagando em média R$ 1,5 mil por mês. A maioria, nem isso fez.
Só que essa mesma MP prevê estabilidade pelo tempo suspenso, e o retorno implica em custos — especialmente estes dois meses de salários.
Aparentemente, um beco sem saída. O cálculo do Sindicato dos Atletas é de que mais de 400 famílias dos profissionais da Divisão de Acesso estejam à beira do colapso.