Natural que haja mais dúvidas no Inter, uma equipe em construção. O Grêmio repete o técnico pela quinta temporada. Sem treinar, é difícil que Kannemann jogue, ainda mais ao lado de um Geromel retornando de lesão aos poucos. Jean Pyerre fica no banco em nome de Lucas Silva, a menos que estejamos diante de um despiste lendário de Renato Portaluppi. Pepê seria uma surpresa e tanto, para delírio da torcida, na vaga de Alisson, mas penso que o jovem talento ficará como peça para mudar jogo no segundo tempo.
Sem mistérios, portanto, pelo lado tricolor. Em tese.
Sabe como é Gre-Nal. Melhor deixa uma porta aberta para surpresas.
Eduardo Coudet dará um passo atrás se devolver Patrick ao time. Boschilia ofereceu mais criação sem perda de marcação no lado esquerdo da linha de meias. Edenilson na meia central foi um acerto.
O time fluiu assim contra a Universidad Católica, quando Rodrigo Lindoso saiu do time. Não há razão para mexer em Edenilson. Nonato foi bem contra o Brasil-Pel e poderia deslocar Edenilson para o lado, mas não creio que Coudet mexa em tantas peças para um clássico.
Não vejo D’Alessandro e Guerrero inviáveis, juntos, para começar a marcação intensa lá na frente, se houver disciplina pétrea também do meia pela direita, que pode ser Galhardo ou Marcos Guilherme. Galhardo seria uma boa surpresa: tem entrando bem como atacante, mas nunca apareceu pela direita na linha atrás do ataque. O Gre-Nal 424 será mesmo um xadrez.