A numeração oficial do Inter, divulgada pelos seus veículos de comunicação, confirma uma promessa de campanha do presidente Marcelo Medeiros. Ele me disse que planejava ter um "time inteiro" (11 jogadores) no grupo profissional de 2020. Conforme a lista, é mais do que isso. Perto da metade.
Pelo menos no atual grupo principal, portanto, serão nada menos do que 15 oriundos da base: Heitor, Bruno Fuchs, Rodrigo Dourado, Sarrafiore (veio para a base), Johnny, Peglow, Keiller, Nonato, Eric, Zé Gabriel, Netto, José Aldo, Roberto, Pedro Henrique e Daniel.
Trata-se de uma política de retomar a relevância da base, uma marca histórica do Inter. Eduardo Coudet, o novo técnico, já experimentou Johnny na linha de três meias no 4-1-3-2 durante o jogo-treino com o São José, vencido por 3 a 1. Netto substituiu Guerrero, também.
Falta, agora, deixar a gurizada jogar. Também não adianta tê-los no elenco sem dar a eles oportunidade. Peglow, por exemplo: o campeão mundial sub-17 com a camisa 10 da Seleção tem de jogar. E Bruno Fuchs, quando voltar do Pré-Olímpico disputado na Colômbia.