Com desfalques de última hora e diante de um adversário que, ao contrário, recupera os seus titulares, Renato Portaluppi está autorizado a adotar escalação ou estratégia emergencial no Grêmio contra o Flamengo. Sem Jean Pyerre e Luan, titular e reserva imediato, não é de se condenar uma escolha para se fechar feito ostra como diante do River, em Nuñez, no ano passado. Seria injusto acusar Renato de trair seus princípios.
É o que aconteceria com Michel ou Thaciano, caso Luan, de fato, não jogue. A opção mais próxima da filosofia de Renato seria recuar Tardelli e apostar em André. Mas haveria outra solução, igualmente autorizada quando Renato diz que “tudo pode acontecer”.
Ainda não ouvi falarem de Pepê. Ousado? Sim, mas nem tanto. Ou Luan ajuda mais na marcação do que Pepê? Léo Moura e Cortez subiriam menos, formando linha atrás, deixando que o trio (Alisson, Pepê, Everton) puxasse os contra-ataques. Imagina-se uma solução defensiva sem Luan, mas e se Renato surpreender atacando?
Não digo que vai acontecer, mas não seria absurdo.