Maicon virou o D’Alessandro do Grêmio. Quando ele não joga, ninguém toma conta do lugar com igual talento, mas o estágio de carreira torna seu aproveitamento uma incógnita quando mais se precisa dele. O que é uma pena. Ambos sobram em qualidade, aos 34 anos (Maicon) e D'Alessandro (38 anos). Já Guilherme Parede é o André do Inter, o atacante que não faz gol e sempre recebe nova chance de novo não fazer o gol.
Temo pela parte psicológica do Grêmio e da torcida contra o Botafogo, na Arena, neste sábado, na primeira aparição de uma derrota histórica. E temo pelo Inter diante do Bahia, em Salvador, sem o tripé de volantes, de tão acostumado a jogar assim. São dois anos nesse sistema.
A chance de ficar vulnerável é grande até mecanizar movimentos defensivos do trio atrás de Paolo Guerreiro, anunciado com Parede, Neilton e Wellington Silva.
A propósito: dormimos sonhando com clássicos universais nesse fim de ano, tipo final de Copa do Brasil ou semifinal de Libertadores, e acordamos com um Gre-Nal paroquial pela rabeira do G-6.