Desde que Odair Hellmann foi demitido do cargo de técnico do Inter, após a derrota para o CSA, em Alagoas, a direção colorada só fez proposta para um profissional: Eduardo Coudet, treinador do Racing Club, de Avellaneda.
Os dirigentes foram até Buenos Aires e deram uma blitze. Marcação alta mesmo. Comunicaram os dirigentes argentinos do interesse. Reuniram-se por cinco horas com Eduardo Coudet.
Mostraram a ele o projeto para 2020, o orçamento já melhor, o quanto poderão gastar para trazer reforços que se encaixem em seu modelo de jogo, a estrutura do clube, a relação com D'Alessandro. Ofereceram-lhe o dobro do salário.
Roger Machado, do Bahia, e Tiago Nunes, do Athletico-PR, ambos respeitadíssimos no Beira-Rio, foram alvos apenas de sondagens. Aquelas abordagens indiretas, feitas por terceiros, só mesmo para sentir se eles estariam abertos nesse momento.
Em entrevistas pós-jogo de Brasileirão, rapidamente eles descartaram a possibilidade de deixarem seus clubes na reta final da temporada, decididos a cumprirem seus contratos até o fim do ano.
O objetivo fixo do Inter é Coudet. Se Ricardo Colbachini não suportar o tranco, o Inter vai atrás do mandato tampão. No clube, a preferência é por Lisca, que topa assumir agora mesmo sem garantia alguma de que permanecerá em 2020. Rodrigo Caetano, executivo de futebol colorado, entende que Zé Ricardo seria o mais adequado, por defender um modelo parecido ao de Eduardo Coudet.
Mas a informação é essa: proposta mesmo, com peso e cartas na mesa, só para o argentino.