Após quase dois anos de reuniões, adequações, laudos e muita conversa com os órgãos de segurança pública, o Grêmio parecia perto de anunciar que a Arena cresceria de tamanho. No sentido figurado, é claro.
Dei a notícia, em abril. A arquibancada norte teria permissão para mais 3,3 mil pessoas em pé, passando das atuais cerca de 5 mil para pouco mais de 8 mil. A mudança elevaria a capacidade total da Arena para 60 mil.
Por meio de minucioso trabalho do seu departamento de torcidas, o Grêmio comprovou que o espaço atrás de uma das goleiras suporta mais gente dentro das condições de segurança exigidas, até com alguma folga.
Havia aparente sinalização positiva, inclusive, após expressivo esforço conjunto. Mas o Corpo de Bombeiros, que tem a última e abalizada palavra no assunto, ainda não encerrou a questão. Não disse que sim nem que não. O Grêmio segue aguardando.
Ao que tudo indica, ainda não será nesta Libertadores — antes do jogo de semifinal contra o Flamengo — que a Arena "crescerá" a ponto de bater novos recordes de público. Nem no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Não há prazo para a demora terminar.