INTER NA FINAL - O Inter está de volta a uma final de grife. A última tinha sido em 2011, no bi da Recopa Sul-Americana. Bateu o Cruzeiro, maior vencedor da Copa do Brasil, com seis edições, por 3 a 0. No placar agregado, somando o 1 a 0 do Mineirão, 4 a 0: um atropelamento, enfim. A retomada do futebol de Nico López é a novidade desta reta final. O time ficou mais equilibrado para atacar e defender, e não só defender. Decidirá em casa, contra o surpreendente Athletico-PR, capaz de eliminar o Flamengo de Jorge Jesus e o Grêmio de Renato, que disputam a alcunha de futebol mais bem jogado do país.
TOMBO NA BAIXADA
A classificação do Grêmio era até mais tranquila, pela vantagem com saldo obtida na Arena, de 2 a 0. Mas um time irreconhecível escapou de levar 3 a 0 no tempo normal e caiu na última cobrança da decisão nos pênaltis, nos pés de Pepê. Sem competir, ainda mais sem Everton e Maicon, não dá. O Grêmio marcou pouco o Athletico-PR, de longe, sem aquele espírito copeiro, e também por isso foi envolvido taticamente. Um tombo medonho, mas Renato tem um mês para diagnosticar erros. Pode servir de lição para voltar forte contra o Flamengo, nas semifinais da Libertadores.