O Marcos Bertoncello pesquisou as vendas mais caras do futebol brasileiro. São elas, em milhões de euros: Neymar (88,4: Santos/Barcelona), Vinícius Jr (45: Flamengo/Real Madrid), Rodrygo (45: Santos/Real Madrid), Lucas Moura (43: São Paulo/PSG) e Gabriel Jesus (32,7: Palmeiras/Manchester City).
Arthur seria o sexto, 30 milhões à vista e mais 10 milhões dependentes da produtividade dele na Espanha. Se o Grêmio alcançar, por Everton, algo perto do patamar pago por Neymar em 2011, já vale estátua para Romildo Bolzan.
Se ele arrumar 50 milhões, talvez mereça estátua maior do que a de Renato, na esplanada. A venda de Neymar, em 2011, foi exceção. Ele é de outra turma.
Romildo terá de lutar contra um fator decisivo para cumprir sua promessa de colocar o "dedo na moleira do comprador" e fazer o "melhor negócio do Grêmio de todos os tempos": a lógica de mercado, que paga mais por jogadores negociados entre clubes europeus, e não os garimpados diretamente da fábrica.
O Atlético, de Madri, pagou 126 milhões de euros (R$ 545,8 milhões) pelo português João Félix. O Bayern gastou 80 milhões de euros para tirar o lateral-esquerdo francês Lucas Hernandez do mesmo Atlético. O pai de Everton, ouvido rapidamente pelo SporTV, disse que essa semana já pode chegar algo de concreto para o Grêmio, que não tem a totalidade dos direitos econômicos de Cebolinha. Não seria de espantar.