Eis aí a capa do livro de Fábio Mundstock sobre Hélio Dourado, um dos maiores dirigentes da história do Grêmio. História é para ser preservada. Memória é fundamental. Evita erros. É muito mais fácil acertar no presente e planejar o futuro olhando com todo o cuidado para o que se fez lá atrás. E isso vale para qualquer área.
O autor e a editora gaúcha AGE já haviam batido o martelo quanto ao batismo. O nome do livro, que custará R$ 50 e será lançado em setembro, na semana de aniversário do Grêmio (15 de setembro), dialoga com o personagem: Hélio Dourado: Seis Anos Que Valem Ouro.
A novidade que trago agora, além da capa, é o autor do prefácio. Quem assina é Romildo Bolzan Júnior. Que, curiosamente, baterá o recorde de Hélio Dourado, caso seja reeleito no fim do ano. Ao final deste eventual novo mandato, fechará oito anos no comando. Uma frase, boa frase, sintetiza a mensagem de Romildo no prefácio:
— Esta obra eterniza o que já era eterno.
Economista de formação e estudioso do futebol, o pesquisador Fábio Mundstock escreveu 300 páginas sobre a gestão de um dirigente icônico da história tricolor, partindo de longas conversas com ele, que morreu em 2017. Conversou com vários personagens do período, de jogadores a dirigentes.
Presidente entre 1976 e 1981, Hélio Volkmer Dourado interrompeu, em 1977, a série de oito Gauchões seguidos vencidos pelo Inter, á epoca hegemônico com o grande time liderado por Falcão. Ele também construiu o segundo anel do Estádio Olímpico. Foi a sua gestão que preparou o Grêmio para a Era Renato, vencendo o Campeonato Brasileiro de 1981.