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Existe mesmo a chance de Neymar deixar o PSG e retornar ao Barcelona, numa espécie de volta do filho pródigo. Todos os jornais de Paris afirmam que o grupo do Catar que controla o clube francês está disposto a negociá-lo. O próprio Nasser Al Khelaifi, chefão do fundo de investimentos catari, fez essa afirmação.
E isso pode respingar decisivamente no Grêmio.
Se vier proposta, o Barcelona topa negociar. Detalhe: não há multa rescisória. É questão de chegar a um acordo. O noticiário francês indica que o PSG quer um grupo com perfil menos de celebridade e mais operário. E, nesse sentido, a vida extracampo de Neymar, com muita exposição, não se encaixaria.
Conversei com o amigo Joaquin Píera, grande jornalista do Diario Sport, sediado em Barcelona, que sempre oferece as notícias referentes ao clube catalão em primeira mão. É um dos jornais esportivos mais conhecidos da Europa, inclusive.
Ele me disse que Messi, em pessoa, fez um apelo ao presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, pelo retorno de Neymar. E, vamos combinar: um pedido de Messi é quase ordem no Camp Nou.
Dembélé nunca conseguiu reeditar, com Messi e Suárez, o tridente de ataque capaz de marcar 100 gols em uma temporada, como o trio MSN, em 2015, na campanha do título da Liga dos Campeões. Bartomeu, por sua vez, em abril deste ano, afirmou que Dembélé era melhor do que Neymar. Mas isso foi antes do fiasco diante do Liverpool, na Champions deste ano. E antes de Messi fazer-lhe o pedido.
Mas e o Grêmio, onde entra nisso? O ex-lateral-esquerdo Leonardo agora é diretor técnico do PSG. Estava no Milan e, lá, indicou Everton para o clube italiano.
É só ligar A e B. Se o PSG vender Neymar, não será por ninharia. Haverá dinheiro em caixa para pagar o que o Grêmio exige por Everton, algo em torno de 40 milhões de euros para começo de conversa. E onde jogar Everton? Na função de Neymar, pela esquerda.
Leonardo, além de ídolo do PSG como jogador, começou a montar esse time de agora na condição de dirigente, antes de ir para o Milan. Trouxe Verrati e Thiago Silva, entre outros. Se ele quer mesmo Everton, e se Neymar sair, é uma reposição com grife de Seleção mais barata do que o dinheiro que entrará.