Depois dos R$ 6 milhões que caíram do céu através do Mecanismo de Solidariedade da Fifa, com a ida Maurides, do CSKA Sofia-BUL para o Changchun Yatai-CHI, e ainda um resíduo do empréstimo de Valdívia (hoje no Vasco) para o All Ittihad, da Arábia Saudita, as finanças coloradas projetam nova chuva inesperada de dinheiro.
E, dessa vez, não é qualquer garoa.
A imprensa italiana acompanha a possível venda do lateral-esquerdo Rogerinho, 21 anos, da Juventus para o Chelsea. Tratativas de tubarões da Europa, com muita bala na agulha.
Rogerinho tinha 18 anos quando foi vendido sem passar pelo grupo principal do Inter. Por ser muito jovem, a Juventus imediatamente o cedeu ao Sassuolo, um time pequeno que brigar para se tornar una força média, para pegar experiência. Deu muito certo.
Após um período de adaptação, o lateral-esquerdo tornou-se titular absoluto do time, que finalizou o Campeonato Italiano em 11º lugar, no meio da tabela, à frente da Fiorentina e da Udinese e distante da zona de rebaixamento. O Sassuolo, da região de Modena, subiu em 2012-2013 e não mais caiu, chegando a lutar por ligas europeias há alguns anos.
Rogerinho acaba de ser campeão eno Torneio de Toulon com a seleção olímpica, como reserva de Iago, por sua vez vendido ao Augsburg, da Alemanha. O Inter estima – e reza – por 2 milhões de euros (R$ 7,2 milhões) pelos 20% dos direitos econômicos de Rogerinho que ainda são seus.