Foi uma classificação administrada às quartas da Copa do Brasil. O Inter jogou para o gasto no 1 a 0 em Belém, contra o Paysandu, fruto da vantagem de 3 a 1 obtida no Beira-Rio. Teve muito mais pose de bola, o que facilitou sua tarefa de jogar se preservando, desgastando-se o menos possível. No domingo (2), o adversário é o Avaí, em Porto Alegre, um jogo que pode fincar bandeira no G-4.
A escolha por titulares no Mangueirão não surpreende. A derrota com 10 reservas para a Chape foi excepcional, em razão da viagem desgastante de Lima. A ideia, a partir daí, era força máxima sempre, até a parada da Copa América.
O Inter teve as melhores chances em Belém. Duas com Guerrero e uma com Nico, além de gol anulado pelo VAR. O esquema foi o mais usado por Odair: 4-1-4-1, com Nico e Parede pelas beiradas, mais Edenilson e Nonato por dentro, com Lindoso atrás deles e Guerrero à frente.
Uma classificação sem estresse. Ainda que, no segundo tempo, Marcelo Lomba tenha feito duas defesas salvadoras no mesmo lance, numa rápida tentativa de pressão do Paysandu. Refeito do susto, o Inter parou de bocejar. Agrediu e retomou as rédeas do jogo. Após a expulsão de Bruno Oliveira, o 1 a 0 era questão de tempo. E veio com um golaço de Guerrero. Sem estresse.