Restam poucos ingressos para o jogo de quarta-feira (13) contra o Alianza Lima, no Beira-Rio. Os 30 mil disponíveis para sócios, controlados pelo Inter, já se foram. Na segunda-feira (11), restavam bilhetes para as áreas vip e foram colocadas à venda mais 4 mil entradas para a arquibancada inferior sul.
A BRio, empresa parceira desde a remodelação para a Copa do Mundo de 2014, administra 7,5 mil lugares, criados a partir da reforma no projeto com a Andrade Gutierrez. Antes do redesenho, esses espaços não existiam como são agora.
Bem, o fato é que restam pouquíssimos ingressos para o jogo desta quarta. Talvez até, quando você estiver lendo esta coluna, nem isso. Esta terça-feira (12) é o último dia para venda. O regulamento da Conmebol proíbe venda em bilheteria no dia da partida.
Poucos jogos, desde a inauguração do novo Beira-Rio, tiveram lotação vip máxima, para além do preenchimento dos outros setores. A crise não anda fácil para ninguém. O torcedor colorado, claramente, está unindo razão e paixão. Está fazendo a leitura certa. Vale o esforço financeiro para empurrar o time.
Este jogo contra o Alianza é o mais importante da série de três em casa oferecidos pela tabela do Grupo A.
O Inter pode encerrar a rodada mantendo a liderança, mas com cinco pontos de folga sobre o terceiro do grupo, se o River Plate derrotar o Palestino, no Monumental de Nuñez.
O time de Odair Hellmann ficaria praticamente classificado, por assim dizer, obviamente com algum otimismo. Desde que proponha as ações e fure a retranca peruana, bem entendido. Tem de ganhar do Alianza Lima para ter a chance de curtir um cenário assim, emblemático, após tanto sofrimento desde o rebaixamento.
Nada mau para quem nem imaginava voltar à Libertadores tão rapidamente, ainda por cima de forma direta, via G-4 do Brasileirão, sem precisar recorrer às fases classificatórias.