É claro que Marinho deve estar arrependido da brincadeira que fez ao atender um amigo flamenguista. Sabendo que estava sendo gravado em vídeo (voluntariamente, portanto: este foi o seu erro), disse que era só falar com a direção do Grêmio para ele ir correndo jogar no Flamengo.
Se tivesse brincado no privado, para consumo de pessoas que sabiam se tratar de uma piada, seria menos grave. Ainda assim, é só pensar um pouco: piscina, festa, férias, algum teor alcoólico. A reação ao vídeo, nas redes sociais, ganhou um tom solene, carola.
Quem nunca?
Parecia um grave incidente diplomático, pelo tom grave.
Marinho foi apenas Marinho: "avoado" como quando entra nos jogos parecendo estar em outro mundo, quase sempre sem acrescentar muito ao time e ignorando a parte tática.
O vídeo de Marinho é um episódio de rede social. Que merece advertência, puxão de orelhas, talvez até multa. Uma punição educativa, em resumo. Mas nada que justifique perseguição ou expurgo sumário.
O Grêmio sabia desse estilo Marinho de ser quando decidiu investir nele.