Foi uma das partidas mais tranquilas do Inter este ano. A vitória por 2 a 0 sobre o América-MG veio sem sobressaltos, com mais posse de bola, finalizações e, claro, gols. Sem D’Alessandro, o técnico Odair Hellmann não escolheu Camilo ou Juan Alano, igualmente meias. Optou pelo bom momento de Wellington Silva, que vinha entrando sempre muito bem.
Voltou ao modelo do primeiro turno, que tinha em Edenilson e Patríck dois volantes apoiadores na construção, sem a necessidade do armador clássico. Deu certo. A dupla Edenilson/Damião abusou. Gol de um, passe de outro. E vice-versa.
Entabulada a vitória na primeira etapa, o resto do jogo foi de administração, sem perder jamais o controle do jogo. O Inter segue vice-líder. O título ficou uma rodada mais distante. O Palmeiras terá de esperar para comemorar. O empate do Grêmio deixa o Inter mais sólido ainda no G-4, com seis pontos de folga. A vaga direta na Libertadores é logo ali.