A #50milNaArena pegou. Agora, sim, a torcida do Grêmio acerta o alvo para canalizar toda a sua força.
Aquela ideia de cruzada ética quixotesca e solitária contra a Conmebol, em razão do Caso Gallardo, não fazia sentido. Nunca houve chance de reversão de resultado de campo por infração de técnico, por mais arrogante que tenha sido a postura do técnico do River Plate e seu bonezinho fajuto.
A Conmebol sempre entendeu que técnico não faz gol e nem cabeceia, ao contrário de jogador mal inscrito. Sempre foi assim, em que pese o regulamento escrito propositadamente para dar margem a interpretações dúbias.
Nem a peça jurídica de alto nível montada pelos advogados do Grêmio, liderados pelo competente Nestor Hein, haveria de mudar um cenário tão complexo, turbinado pela chance de uma final inédita entre River e Boca, a maior rivalidade do planeta. O nome disso é poder.
Então a #50milNaArena está corretíssima. Vida que segue. A 33ª rodada deve ser a do reingresso do Grêmio no G-4. Com Maicon de volta, mais Everton com ritmo e, quem sabe, até Luan em algum momento, o Grêmio (55 pontos) tem de vencer o Vasco. Além, é claro, de torcer para o São Paulo (57 pontos) não ganhar do Corinthians, na Arena Itaquera. Assim, ficaria à frente nos critérios.
É uma combinação muito possível, ainda mais com o Corinthians querendo azedar a vida do rival e, de quebra, espantar de vez o risco de rebaixamento.