Depois que o Inter mergulhou no returno contra adversários diretos e emergiu líder, a régua subiu. A ambição, mesmo com os pés no chão, aumentou. É natural. A questão não é mais campeonato de segurança e vaga na Libertadores. Estes dois objetivos já foram alcançados. É neste contexto que se fala de reforçar o setor de criação. O Inter pode ser campeão escalado como está? Sim. Virou líder dessa maneira.
O detalhe é que, contra as retrancas de Ceará e Paraná, o gol só saiu quando entrou o armador clássico. Diante do Ceará, D'Ale. Contra o Paraná, Camilo. O Inter não seria líder sem esses pontos. A partir de agora, encerrar a série invicta de nove jogos virou troféu a ser exibido na coletiva pós-jogo. Os adversários não vão se atirar. Vão se fechar. Todos.
Cenários como estes se repetirão mesmo fora de casa. Quem sai para o plano B, seja desde o início ou no decorrer da partida, quiçá no intervalo? Patrick? Ele já esteve melhor, mas é essencial. Nico, nem pensar. É o jogador com mais recursos. Sobram duas alternativas, já usadas. Uma é Zeca, passando Edenilson para a lateral. A outra é a saída do 9, adiantando Pottker. Se o negócio é movimentação e troca de passes para furar retrancas, é a melhor opção. Damião e Jonatan não fazem gols.