Por que o Grêmio precisou esperar o intervalo para mudar tanto de postura? Não é razoável creditá-la apenas à saída de Léo Moura, passando Ramiro para a lateral e abrindo espaço no flanco com Alisson. André por Jael deu mais luta.
O fato é que, no segundo tempo, o time voltou envolvente, encurtando marcação e ganhando divididas. O mistão do Cruzeiro foi melhor só até o intervalo.
Teve menos posse de bola, mas finalizou mais. Saiu na frente com golaço de Bruno Silva. Na segunda parte, o Grêmio avançou linhas e acampou nas cercanias da área do Cruzeiro, mas, não fosse a jogada pessoal de Everton, em fase iluminada, talvez amargasse derrota em vez do 1 a 1.
Fábio é pegador de pênalti, mas Luan, que vinha bem no jogo, telegrafou a cobrança. Que sirva de lição: contra o Estudiantes, demorar tanto a entrar no jogo pode ser fatal. Mesmo na Arena.