Amantes do bom futebol, preparem-se. A história está acontecendo diante dos nossos olhos, aqui na Rússia. Se ele conseguir, aí é caso de investigação clínica para a humanidade entender os limites do homem no esporte. Descobririam, certamente, algum chip no cérebro ou eletrodo nos músculos do jogador que vai para o sexto prêmio de craque FIFA do ano.
Cristiano Ronaldo, 33 anos, quatro gols em dois jogos na Rússia, persegue mais um recorde em sua carreira, este daqueles com chance de eternizá-lo de um jeito especial, por ser no maior evento do planeta. Mesmo se Portugal não for à final: ser o maior artilheiro em uma única edição de Copa do Mundo.
O maior goleador em um único Mundial ainda é Just Fontaine. Em 1958, ele marcou 13 gols na Suécia. A França nem chegou até a decisão, parando justamente na semifinal diante da Seleção Brasileira, campeã pela primeira vez com Pelé estraçalhando. Na disputa do terceiro lugar, Fontaine marcou quatro vezes, na vitória por 6 a 2 sobre a Alemanha.
Sessenta anos de recorde. Será que CR7 conseguirá quebrá-lo, algo aparentemente impossível no futebol atual? Não é fácil, claro, mas nada parece ser impossível para Cristiano Ronaldo.