Aconteceu de novo, e não se pode tratar o assunto como natural, batido ou chato. A chuva caiu forte durante meia hora na alvorada de quarta-feira e o entorno da Arena já virou um açude.
Na Avenida AJ Renner e na Padre Leopoldo Brentano a água baixou bem, mas naquele trecho na saída da estação Anchieta, da Trensurb, rua José Pedro Boéssio, o volume seguiu alto. Só desviando para caminhar por ali. Dava para nadar. Ninguém vai para um estádio de botas.
Se a chuva tivesse permanecido intensa, a Arena corria o risco de ficar quase vazia ontem, contra o Cruzeiro, por absoluta impossibilidade de alcançar a Arena.
Sei que OAS e Prefeitura disputam para saber quem tem de tocar as obras. Quando um shopping é erguido numa área grande com ligações públicas, a iniciativa privada banca.
O fato é que, enquanto isso, nada acontece.
Não se trata de ajudar o Grêmio, e sim a cidade. Não é Gre-Nal. Imagine um grande show, quando chover muito. Ou mesmo contra o Barcelona, de Guayaquil, dia 1º de novembro. É ridículo pensar que só há uma saída: rezar para a água baixar.
O entorno da Arena é uma derrota da capital gaúcha.