Entendo a volta do zagueiro Rodrigo Moledo como negócio de ocasião. Pintou a chance, já que seu contrato com o Panathinaikos está terminando.
Quando deixou o Inter rumo ao Metalist, da Ucrânia, em 2013, era jogador de Seleção. Havia sido convocado. As saídas dele e de Fred fizeram a equipe treinada por Dunga desabar em meio ao Brasileirão.
Na Grécia, o carioca virou ídolo. Moledo faz 30 anos nesta sexta. Adotou Porto Alegre quando saiu do Brasil. Cansei de vê-lo ali no Zaffari da Avenida Ipiranga, em períodos de férias. E, claro, durante sua passagem sem jogar no ano passado, mas como encontrar lógica de gestão no Inter de 2016, o ano do rebaixamento?
Escrevi aqui na coluna em Zero Hora, e também aqui em GaúchaZH: o Inter não tem dinheiro para grandes contratações. Terá de garimpar no mercado (e nas categorias de base).
E, claro, estar atento para os negócios de ocasião. Parece-me ser estre o caso de Rodrigo Moledo, ao fim e ao cabo.