Tirando o drama pessoal de Geromel, que abriu a virilha e chorou, foi um grande resultado para o Grêmio. Venceu e não levou gol qualificado na Arena. Eu diria que esse 1 a 0 é goleada. Por um motivo: o Grêmio joga melhor fora de casa, como frisou Paulo Nunes, convidado especial da transmissão da RBS TV, maior goleador tricolor em Copa do Brasil. Fará gol no Mineirão.
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Disse e repeti antes que, em condições normais, dava Grêmio onde fosse a partida. A maioridade coletiva erguida por Renato é superior. No primeiro tempo, propondo as ações, construiu oito finalizações e três chances claras, entre elas o gol de Barrios em raro contra-ataque. O Cruzeiro só se defendeu, com medo.
Na volta do intervalo, segurança para administrar e não correr risco. O Grêmio fez o gol e depois tratou de não levá-lo. Luan deu show. Abriu espaços até no Olímpico. Michel participou do gol. Atuação de luxo. Arthur manteve o padrão. E Marcelo Grohe salvou no finzinho, ele que precisava de uma defesa assim.
O Grêmio está com um pé na final.