Escrevi aqui na coluna que os cascudos começavam a tomar a frente no Inter, para o time deslanchar na Série B. Depois de D'Alessandro, agora é a vez do experiente Uendel dar outra prova de como esta é uma realidade a partir da repetição de uma escalação pela terceira vez seguida, diante do CRB, em Maceió.
O lateral-esquerdo prefere não falar em evolução, apesar dos elogios nesse sentido. Uendel entende que os passos estão sendo dados, mas rejeita o otimismo exagerado. Ele tem toda a razão em abraçar a voz da humildade.
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A soberba rebaixou o Inter em 2016 e atrasou a vida do time em 2017. Além do mais, não pode ser 8 ou 80: tudo errado há duas semanas e tudo certo agora. Só mais adiante para ver como será colheita do que está sendo plantado agora. Usou até uma expressão clássica: "pés no chão".
É um jogador calejado. A desilusão vem na medida da ilusão. Há muito por caminhar até a passada colorada com Guto Ferreira ganhar solidez capaz de impedir tombos. Se impor em casa sem sobressalto é o maior desafio.
Brigas
Já foram identificados 36 torcedores envolvidos no quebra-quebra ocorrido nas dependências externas do Beira-Rio após o empate do Inter com o Criciúma. O MP analisará a ficha de cada um para decidir o grau das providências que adotará.
Eles terão de se apresentar em delegacias durante os próximos jogos. Se descumprirem, o passo seguinte é tornozeleira eletrônica.
Um integrante da Camisa 12 havia sido suspenso por brigar no Bento Freitas, mas resolveu ir ao estádio, descumprindo ordem judicial. Deu azar. As câmeras o flagraram. Nem brigou desta vez, mas terá de usar tornozeleira.