Sobre o Grêmio vender mais jogadores este ano, além de Walace, possibilidade admitida por Odorico Roman, vale o alerta para duas questões.
Uma foi lembrada pelo Wianey Carlet, na sua coluna aqui em ZH, e confirmada ontem pelo vice de futebol gremista.
Se o orçamento prevê amealhar R$ 60 milhões com venda de ativos em 2017, e R$ 20 milhões serão pagos pelo Hamburgo, agora, faltam R$ 40 milhões para fechar a conta.
A outra questão é: o negócio com Giuliano para o Zenit, há seis meses, no valor total de R$ 25 milhões, foi usado em grande parte para ressarcir o investidor Celso Rigo, sem o qual o jogador não teria sido comprado junto aos ucranianos do Dnipro. O que sobrou ajudou a custear 2016.
O mesmo será feito agora, com o lucro de Walace. A crise econômica obriga os nossos clubes, salvo exceções, a serem ainda mais vendedores do que antes.
A janela europeia fecha hoje, mas a chinesa segue aberta.
O desafio do Grêmio é resistir, após a valorização pós-Copa do Brasil. Os mais preparados na hora da reposição sairão na frente.