A imagem do Inter na derrota para o Fortaleza, na noite desta quinta-feira, foi Anderson com as mangas arregaçadas até o ombros, como se disputasse uma pelada de casados contra solteiros. O árbitro até pediu para ele arrumar o uniforme na volta do intervalo, já que ninguém o fez no lado colorado.
É a perda total das referências, aquela história do tanto faz, de um vestiário largado. Trotando como meia central, os jogadores do Fortaleza passando a mil por ele. Anderson, eis o resumo da jornada deprimente do Inter no Castelão.
A derrota por 1 a 0 teve o adversário metendo bola na trave e Danilo Fernandes operando milagres, mas a vaga veio com justiça pelo 3 a 0 do Beira-Rio.
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Cheio de jogadores de características parecidas, Celso Roth alinhou Seijas, Anderson e Ferrareis, com Fabinho e Fernando Bob lentos e errando passes atrás deles.
Um meio todo enrolado, que se atrapalhava trocando passes sem lógica e sem um homem de velocidade para acionar.
Por sorte, o Fortaleza reduziu a marcha no segundo tempo. Ainda assim, atacou como quis: por dentro ou às costas de Ceará e Alex, os laterais trintões.
O que o Inter levou do Ceará para buscar uma luz no fim do túnel no Brasileiro?
Nada além de uma classificação constrangida com derrota às quartas de final da Copa do Brasil, para um time da Série C.
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