David Coimbra
A sensação que tenho, agora, nos estertores de dezembro, é que 2020 e 2021 foram uma coisa só, um ano longo e pastoso em que tudo demorou a acontecer, em que tudo se repetiu. Parece que estou preso em um pedaço de tempo mole e sombrio, uma espécie de areia movediça dos dias.
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