Sei exatamente o que faltou ao Grêmio no jogo de sábado à noite. Sei o que o time teve no Gre-Nal e não teve contra o Atlético Mineiro. Foi o seguinte:
Eu.
Eu não escrevi nenhuma crônica criticando o Grêmio e, assim, os jogadores ficaram sem o que ler no vestiário, seus brios não foram titilados, eles não encontraram motivação suficiente para a partida e foram derrotados miseravelmente. Foi 3 a 1, poderia ter sido mais.
É verdade que Paulo Vítor falhou em dois dos três gols, é verdade que Matheus Henrique atravessa uma crise técnica pantanosa, que o faz seguidamente perder a bola na intermediária e patrocinar o contragolpe do adversário, é verdade que Lucas Silva não atingiu o mesmo nível de concentração do clássico, tudo isso é verdade, mas a falência do time foi mais de comportamento coletivo do que das individualidades. O Grêmio, de novo, não incomodou o adversário, deixou o Atlético jogar. No Gre-Nal, o time marcou no campo de ataque, impediu o Inter até de respirar e se assenhoreou da partida. Em Minas, o time foi de novo molenga e sem coordenação, todo desconjuntado, como tem sido na maior parte do ano.
Do jeito que o Grêmio está, só mesmo com superação, com dose extra de vontade. Terei de providenciar outras crônicas. Quanto será que devo cobrar pelo meu trabalho de coach?