O Inter tem que erguer as mãos para o céu em agradecimento pelo empate com o Bahia. Por várias razões. A primeira delas foi a atuação do time de Coudet. O Inter jogou muito mal, com algumas poucas exceções, como o meia Patrick. Quando o Bahia marcou em cima, no campo de ataque, o Inter mostrou todos os seus defeitos, teve imensas dificuldades de jogar e a defesa vazou miseravelmente.
Outra razão para que o empate seja considerado um ponto ganho foi o pênalti do qual saiu o segundo gol colorado: não houve falta. O zagueiro Cuesta sentiu um leve toque nas costas e se jogou acintosamente contra o zagueiro do Bahia, simulando ter sofrido um violento empurrão. O VAR suspeitou que isso tivesse ocorrido, avisou o árbitro, que foi rever o lance. A simulação de Cuesta foi escandalosa, mas o árbitro confirmou o pênalti.
Logo depois, porém, o árbitro errou de novo em um lance semelhante, só que do outro lado do campo: Rossi sofreu um leve toque de Peglow pelas costas e se jogou no chão. O árbitro marcou falta. Não era. Antes que fosse cobrada, porém, o VAR avisou sobre o pênalti cometido por Rodinei. O Bahia empatou e, um minuto mais tarde, quase ampliou. O Inter saiu de campo lamentando o empate, mas deveria sair aliviado por tê-lo conseguido.