Houve duas grandes notícias para os torcedores de Grêmio e Inter nas robustas vitórias de estreia na Libertadores, terça-feira à noite.
Lucas Silva e Thiago Galhardo.
Galhardo parece que conseguirá uma façanha improvável: tem boas chances de se tornar o sucessor de D'Alessandro. Os dois não têm as mesmas características e é claro que Galhardo não possui um quilo das toneladas de técnica de D'Alessandro, mas, com sua movimentação, sua inteligência, seu esforço e com suas boas qualidades de chute e passe, Galhardo pode ser esse jogador que o clube procura há 12 anos. Terça, ele deu lógica ao meio-campo e fez companhia a Guerrero, a quem a solidão tanto mal faz.
Já Lucas Silva é exatamente o tipo de jogador de que o Grêmio necessitava: um volante inteligente, que sabe jogar posicionado, que organiza o meio-campo e, mais, não teme chutar a gol de longas distâncias. O Grêmio de Renato sempre se estabilizou quando teve um centromédio efetivo diante da meia-lua. A formação com Walace, com Jaílson ou com o Michel dos bons tempos dava tranquilidade para que os outros meio-campistas jogassem e, assim, abastecia o ataque. Foi isso que Lucas Silva proporcionou. Com competência e grande concentração, ele está se tornando mais do que titular: está se tornando indispensável.