David Coimbra
Nunca compro nada. Nada. Com exceção de livros. Refiro-me a bens duráveis, não a comida e bebida ou serviços. Não compro roupas. Quem compra, para mim, é a Marcinha, quando ela acha que a situação está insuportável. Jamais comprei um perfume ou uma máquina fotográfica. Marcas de carros, conheço as dos anos 70, época em que os modelos eram bem diferentes uns dos outros: Fusca, Opala, Corcel, Kombi, Gordini, DKW, mas confundo Brasília com Variant. Tampouco tenho paciência para eletrônicos e só troquei de celular porque o meu, um que o Juninho tinha me dado, ficava sem bateria a cada meia hora. O capitalismo, se dependesse de mim, estaria perdido.
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