Com tantos problemas para serem pensados, há quem esteja preocupado com a dança nas comemorações do gol. Ao que parace, países da Europa, de onde partem as críticas mais fortes, têm pouco para se preocupar perante o Brasil.
O gol é o momento sublime do jogo. O jogador está submetido aos olhos de milhares de pessoas, e outras milhares assistindo pela televisão, é natural o nervosismo. Quando marca, quer extravasar, botar para fora um sentimento contido. Particularmente, nem presto atenção. Deixe que façam.
Quem criticou a dancinha podia se preocupar com o futebol de força mas burocrático das seleções europeias. Que tipo de jogo é o deles? Espanha e Alemanha foram eliminadas da Copa. Itália nem embarcou. Os europeus podiam se preocupar com isso. Já tem punição para o jogador que tira a camiseta depois do gol.
O ex-cabeludo zagueiro da seleção do Estados Unidos Alexei Lalas, hoje comentarista em uma TV americana, deu um depoimento certeiro, ao vivo, aos seus telespectadores.
— Se você está aí e critica as danças é porque é desprovido de paixão, de amor. Faça o que você quiser para comemorar o maior acontecimento do futebol — desabafou Lalas, hoje de cabelo bem aparado e curto e sem cavanhaque.
Quem criticou a dança foi o ex jogador Roy Keane, que no início dos anos 2000 era o mais violento do time do Manchester United.
Danças de jogadores são comuns há muitos anos. Quem lembra de Bebeto e Romário fazendo a dancinha do bebê em 1994? Pegou! Tomara que cansem de dançar no jogo desta sexta-feira (9), contra a Croácia. Vamos curtir o jogo que o irlândes Roy Keane nunca vai jogar.