Desde que assumiu a 1ª Vara do Júri de Porto Alegre, há duas semanas, a juíza Karen Pinheiro tem duas missões distintas: apreciar e julgar cerca de mil processos de réus que respondem por homicídios e latrocínios e provocar o debate sobre a pequena, quase inexistente, presença de negros na linha de frente do Judiciário gaúcho. Atualmente, dos 671 juízes do Estado, apenas dois são autodeclarados negros. Há 19 anos na magistratura, ela decidiu que é hora de levantar a bandeira das cotas para ampliar a representatividade racial dos juízes no Rio Grande do Sul:
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